Brasília (DF) ─ Uma adolescente brasileira morreu no Líbano em meio ao confronto entre Israel e Hezbollah no país. Ela se chamava Mirna Raef Nasser e tinha 16 anos, informou o tio dela, Ali Bu Khaled.
Ela era vizinha de outro adolescente brasileiro, que também foi morto após um ataque aéreo no Líbano. Eles viviam na cidade de Kelya, na região do Vale do Beqaa, a 30 quilômetros de Beirute.
─ Conversava sempre com o pai dele. Fiquei muito triste porque nos conhecemos desde pequenos -, disse Khaled.
O tio contou que tentou ligar para o irmão para avisar da morte do amigo, mas ele não atendeu. “Aí, outro irmão ligou: ‘tão falando que atacaram a casa deles'”, relatou Ali Bu Khaled.
Segundo ele, a família havia fugido de casa para escapar dos ataques, mas Mirna e o pai precisaram voltar rapidamente para buscar roupas e materiais escolares, quando então foram atingidos.
A reportagem entrou em contato com o Itamaraty sobre o caso. Se houver resposta, o texto será atualizado.
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Lula critica ataques ─ O presidente Lula criticou os ataques de Israel no Líbano durante o discurso na ONU. Já o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, aproveitou seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, para alertar que o Líbano não pode ser a nova Faixa de Gaza.
Na última segunda-feira (23/09), o Itamaraty disse ter enviado instruções para a Embaixada do Brasil no Líbano para ser iniciado um processo de consulta com os brasileiros que vivem no país. O objetivo seria saber se o grupo quer ajuda do Estado para ser repatriado ou não.
Aqueles que optassem por continuar no Líbano deveriam sair das regiões do sul, mais próximas a Israel. Zonas de fronteira e outras áreas de risco também devem precisariam ser evitadas.
Com informações de agências de notícias