Manaus (AM) ─ O governador Wilson Lima (UB) tentou, nesta quinta-feira (1º/06), transformar a mobilização de greve dos profissionais da rede estadual de ensino em um ato político como uma saída para não pagar os 25% de reajuste aos professores amazonenses. A velha estratégia de narrativa não deu certo, e a paralisação na educação continua prejudicando os alunos.
Nesta sexta-feira (02/06), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado ao Amazonas (Sinteam) promove uma grande assembleia geral da categoria, a partir das 10hs, no Clube Municipal (avenida Torquato Tapajós, bairro Flores, zona Centro-Sul) para analisar a proposta do governo do estadual à Comissão de Negociação.
De acordo com a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, o chefe do Executivo estadual está propondo um reajuste de 15,19% no salário dos professores, sendo 8% imediato, 3% em outubro e 4,19% maio do ano que vem. A categoria continua afirmando que as perdas salariais dos profissionais da educação no Amazonas, é de 25%.
Segundo ela, o governo também está propondo a devolução dos descontos das faltas em 10 dias, condicionado ao encerramento do movimento grevista; enquadramento vertical (por titularidade) de imediato; enquadramento horizontal (por tempo de serviço) condicionado a estudo de impacto de folha para 2024 pela Secretaria de Educação (Seduc).
Outra proposta que será analisada na assembleia geral é a construção imediata de comissão para revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) com garantia da participação dos representantes dos trabalhadores e o calendário de reposição com a participação dos trabalhadores.
A maioria dos professores em greve, no entanto, não está disposta a aceitar as propostas apresentadas pelo governador.
Da Redação