Manaus (AM) ─ Morreu na madrugada desta quinta-feira (12/12) o arquiteto e urbanista João Bosco Chamma, aos 70 anos. Ele morava só a aparentemente sofreu um acidente vascular cerebral em casa, ficando sem condições de se deslocar. Foi encontrado desfalecido em sua cama e socorrido pelo Samu, mas não resistiu ao procedimento de intubação e faleceu.
Ele foi presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Manaus na primeira administração do então prefeito Arthur Virgílio Neto, na virada dos anos 80 para os 90, quando o órgão ainda era conhecido como Empresa Municipal de Urbanização (Urbam). Também era proprietário da loja pioneira em fogos de artifício de Manaus, a Casa Chamma, com mais de 100 anos de história.
Sempre atuante e polêmico, ele tinha projetos para transformar a orla de Manaus, foi crítico de vários projetos de urbanismo, inclusive o Prosamim, e sonhava com uma cidade mais moderna, respeitando o meio ambiente.
─ Neste momento de tristeza, luto e dor, prestamos nosso apoio e sentimentos de pesar aos familiares, amigos, colegas de trabalho e todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer o arquiteto e urbanista, que deixou seu legado com estudos pioneiros para melhorar a qualidade de vida na cidade -, disse o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
João Bosco foi um dos pioneiros profissionais a trabalhar, estudar e conceber projetos arquitetônicos com foco no Centro, na orla e na antiga “cidade flutuante” que existiu na capital, na década de 1950.
O Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo divulgou a seguinte nota:
─ O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas expressa seu profundo pesar pelo falecimento do arquiteto e urbanista João Bosco Bader Chamma. Com uma carreira repleta de contribuições significativas à nossa profissão, Bosco Chamma atuou como conselheiro estadual no CAU/AM durante o triênio de 2015 a 2017.
Sua dedicação e comprometimento com a arquitetura e urbanismo deixaram um impacto notável na cidade de Manaus, incluindo um projeto sustentável para revitalizar a orla da capital amazonense, além de muitos outros projetos.
Neste momento de tristeza, oferecemos nossas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de profissão de Bosco Chamma.
Que sua memória e legado continuem a nos inspirar e a fortalecer nosso trabalho em direção a um ambiente urbano mais justo e sustentável.
Com informações do blogdohillevy