Manaus (AM) ─ Sete candidaturas foram oficializadas neste fim de semana em convenções partidárias para as eleições municipais do dia 6 de outubro. Estão no páreo o atual prefeito, David Almeida (Avante), em busca da reeleição; o deputado federal Amom Mandel (Cidadania); o deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil); o ex-deputado Marcelo Ramos (PT), o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL); o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) e o funcionário público Gilberto Vasconcelos (PSTU).
O candidato do PT, que tem como vice o ex-secretário de Educação, Luiz Castro (PDT), detém a maior coligação com PT, PCdoB, PV, Psol, Rede, PDT e Solidariedade no seu palanque. A segunda é de Cidade, que reúne União Brasil, Republicanos, Progressistas, PSB, PRD, PMB e Podemos.
O atual prefeito terá o Avante, MDB, PSD, Agir e DC no seu palanque. Amom terá PSDB, Cidadania e PRTB e Alberto Neto PL e Novo. Barreto e Vasconcelos não terão outros partidos para apoiá-los.
A última semana antes do final do prazo das Convenções foi muito agitada. Houve disputas e intensas articulações. O partido Republicanos, por exemplo, decidiu pelo apoio a Cidade na última hora, assim como o PSol, que tinha o nome de Natália Demis como pré-candidata a prefeita, mas acabou apoiando Ramos.
Outra negociação tensa foi a que envolveu o atual prefeito, o PSD e o MDB. Os dois partidos, liderados pelos senadores Omar Aziz e Eduardo Braga, só bateram o martelo do apoio a David quando este concedeu uma entrevista dizendo que não seria candidato a nada em 2026, o que pavimentou o caminho para que o ex-secretário Renato Junior, da extrema confiança dele, fosse confirmado como vice na chapa.
Há tentativas de trazer para Manaus o cenário nacional, de intensa polarização entre direita e esquerda. Alberto Neto, por exemplo, tenta colar na sua candidatura a imagem do ex-presidente e seu correligionário Jair Bolsonaro.
Cidade, por sua vez, jogou para dividir a direita, que saiu vencedora nas eleições de 2022 em Manaus. Escalou para vice o Coronel Menezes, que cometeu um ato falho na Convenção, ao mandar um recado afrontoso ao ex-presidente Bolsonaro, de quem era, até o início do ano, o principal interlocutor no Amazonas.
Com informações do blogodohiellevy
