“Lucas Picolé” volta para a prisão após retomar esquema ilegal de rifas em redes sociais

 João Lucas da Silva Alves, o "Lucas Picolé", já havia sido preso em 2023 ─ FOTO: Reprodução

 

Manaus (AM) ─ O influenciador João Lucas da Silva Alves, o “Lucas Picolé”, voltou a ser preso pela Polícia Civil no município de Iranduba, distante 64 quilômetros da capital, na Região Metropolitana de Manaus, nesta quarta-feira (24/01).

 

De acordo com o delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, “Lucas Picolé” foi preso por estar utilizando uma nova rede social com mais de 80 mil seguidores para promover sorteios e realizar postagens sobre rifas, descumprindo medida cautelar estabelecida pela Justiça.

 

O influenciador amazonense foi preso durante a operação Dracma, em 2023, e ganhou liberdade provisória em dezembro do mesmo ano. Segundo a Polícia Civil, ele estava novamente participando de um esquema de fraude com a venda de rifas pela internet.

 

─ Em uma das suas postagens mais recentes, “Lucas Picolé” teria anunciado o ganhador de um veículo que foi apreendido durante uma das fases da Operação Dracma -, informou o delegado Cícero Túlio.

 

A prisão de “Lucas Picolé” aconteceu em um balneário no município de Iranduba. Para cumprir a medida judicial, o policial civil Geraldo Filho teve que nadar para capturar o influenciador, que estava tentando fugir pelo leito do rio Negro.

 

Operação Dracma ─ Em agosto de 2023, a Polícia Civil concluiu o Inquérito Policial (IP) que investigou venda de rifas ilegais e indiciou oito pessoas por 11 crimes distintos. O procedimento culminou na articulação da Operação Dracma, dividida em duas fases e deflagradas nos dias 29 de junho e 5 de julho.

 

Conforme o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, durante as ações policiais, mais de uma tonelada de produtos de vestuário falsificados foram apreendidos, e dez veículos, incluindo uma motocicleta adulterada, também foram apreendidas.

 

Durante o cumprimento das buscas, 175 unidades de drogas sintéticas (LSD) foram encontradas, além de munições de fuzil. As investigações concluíram que “Lucas Picolé” e “Mano Queixo” também negociavam armas de fogo e munições, além de estarem envolvidos com tráfico de drogas sintéticas.

 

Conta fake ─ Em suas redes sociais, “Lucas Picolé” publicou vídeo denunciando o eu ele chamou de “conta fake” na Internet e pedindo ajuda de seus amigos para identificar o autor da suposta página, que teria mais de 50 mil seguidores. Na chegada a delegacia, ele disse que vai provar a sua inocência.

 

Da Redação

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