Manaus (AM) ─ O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou um inquérito civil para apurar suspeitas de improbidade administrativa e nepotismo na Prefeitura Municipal de Rio Preto da Eva, município da Região Metropolitana de Manaus, distante 81 quilômetros da capital.
A abertura da investigação foi publicada no Diário Oficial do MP nesta terça-feira (17/12), sob a assinatura do promotor de Justiça Christian Anderson Ferreira da Gama.
A investigação foi motivada pela contratação de Iuri Freitas de Souza, que teria ligação direta com a gestão do prefeito Anderson Sousa (União Brasil), também presidente da Associação Amazonense dos Municípios (AAM). Ele está no seu último ano mandato.
A suspeita é de que a nomeação possa ser nepotismo, prática proibida pela legislação brasileira e considerada um ato de improbidade administrativa.
De acordo com a Constituição Federal, o nepotismo ocorre quando agentes públicos favorecem parentes ou pessoas próximas ao nomeá-los para cargos públicos sem que haja critérios objetivos de qualificação e mérito, comprometendo os princípios de moralidade, eficiência e impessoalidade na administração pública.
O promotor Christian Gama destacou que a investigação será específica sobre a declaração da entrevista de Iuri Freitas e avaliará se há ligação de parentesco ou favorecimento indevido. Além disso, o inquérito verificará se a nomeação atendeu aos critérios legais e às normas éticas aplicáveis ao serviço público.
Até o fechamento desta edição a prefeitura da cidade não se manifestou sobre o assunto.
Com informações da assessoria de imprensa