Manaus (AM) ─ O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), Josué Cláudio de Souza Neto usou suas redes sociais nesta quarta-feira (23/08) para alertar o poder público sobre a ameaça de poluição da Bacia Hidrográfica do Tarumã apresentada por uma “nova lixeira” instalada atrás do rio Tarumã-Açu, na região da zona Centro-Oeste de Manaus.
Em um post no Instagram o membro da Corte de Contas e ex-deputado estadual, mostra uma fotografia com imagem aérea da localidade identificando a pouca distância da lixeira ─ uma área desmatada – para ao leito do rio. Nos últimos dois meses, o Tarumã vivi a polêmica da retirada de centenas de flutuantes pode decisão da Justiça.
“Isso é uma lixeira e logo atrás o Rio Tarumã-Açu. Essa não é a atual lixeira de Manaus. A atual lixeira de Manaus é responsável pela poluição da Ponte de Bolívia, poluição da Cachoeira do Tarumã, responsável pela poluição dos principais igarapés urbanos de Manaus”, inicia Josué Neto.
No post, o conselheiro identifica a fotografia e faz o alerta: “Essa foto é de uma nova “Lixeira” que vai poluir todo o Rio Tarumã-Açu. Ou seja, toda a polêmica em torno dos flutuantes no Tarumã-Açu é 100 vezes menos poluente do que uma lixeira no mesmo Rio Tarumã-Açu”.
Josué Cláudio lembra que as mudanças no clima mundial exigem ações urgentes para conter a destruição do planeta. “O planeta pede socorro com as mudanças climáticas e o poder público abre exceção para a poluição no segundo rio mais importante de Manaus”, destaca o conselheiro do TCE-AM.
Na mensagem, Josué faz críticas às obras de ampliação do canteiro central da avenida Ephigênio Salles, no bairro Aleixo, zona Leste de Manaus. “Outro assunto que causa um enorme impacto ao meio ambiente na área urbana de Manaus, é assistirmos a destruição de centenas de árvores no canteiro central da avenida Efigênio Sales”, afirmou.
“Tenho a impressão que ao ver isso, Manaus é uma cidade com clima ameno, onde as pessoas podem andar a pé nas ruas sem sentir calor pois tem muitas árvores e muita sombra. Só que não é assim infelizmente. Desarborizar Manaus não é apenas um crime ambiental, é um crime para as próximas gerações em um planeta que clama por sair da crise de mudanças climáticas”, criticou o conselheiro Josué Cláudio.
Da Redação