Manaus (AM) ─ Cinco anos depois de ter sido implantado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto (sem partido) e dez anos após aprovado pela Câmara Municipal por 22 votos favoráveis contra 11, o sistema de estacionamento “Zona Azul” no Centro da cidade foi alvo nesta terça-feira (28/11) de duros ataques e críticas por parte de vereadores no plenário da Casa.
Atualmente, a tarifa é de R$ 3,50 por hora, com limite de 3hs, e horas excedentes. O serviço oferta 3.323 vagas, sendo 2.694 vagas na área central de Manaus e outras 629 no conjunto Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças, zona Centro-Sul da capital.
Diversos casos de furtos e danos registrados em veículos estacionados no Zona Azul foram as principais críticas relacionadas pelo vereador Sassá da Construção Civil (PT). Aliado da base do prefeito David Almeida (Avante), o petista também criticou a ausência dos fiscais nos locais e propôs o fim da cobrança do estacionamento.
Outros vereadores, como Dione Carvalho e Lissandro Breval, também expressaram descontentamento com o sistema, chamando-o de “desserviço” e pedindo mais discussões sobre o assunto.
O vereador Marcello Serafim (PSB) apontou problemas existentes, observando a resistência em votar a favor dos requisitos que abordam a fiscalização da Zona Azul. O vereador Willian Alemão (Podemos) cobrou a presença do Instituto Municipal de Mobilidade (IMMU) para esclarecimentos sobre a fiscalização, destacando que a Ageman recebe 1% da receita da Zona Azul.
O serviço foi implementado em 2018 pelo Consórcio Amazônia, em parceria com a Prefeitura de Manaus, através do Manaustrans (atual IMMU) e a Ageman. A empresa repassa 10% à Prefeitura e 1% à Ageman do valor arrecadado.
Da Redação