
Manaus (AM) ─ O espetáculo transcentrado “A Doente Hereditária”, da Kuma Espaço de Criação, emocionou e engajou o público infanto-juvenil durante sua recente circulação por escolas estaduais de Manaus e uma ONG nos dias 18, 19 e 26 de março. A iniciativa, que promove a valiosa união entre arte e educação, foi recebida com grande entusiasmo pelos estudantes, evidenciando a forte interatividade e o profundo impacto social de sua narrativa.
A turnê impactou diretamente alunos de duas instituições de ensino distintas – a Escolas Estaduais Zilda Arns Neumann, no bairro Jesus Me Deu, zona Norte, e Francelina Assis Dantas, no bairro Alvorada, zona Centro-Oeste.
Também alcançou jovens atendidos pelo Centro de Formação AWERE ─ Movimento Comunitário Vida e Esperança, na rua Alzira Magalhães nº312, no bairro Terra Nova, zona Norte. Cada local proporcionou uma atmosfera única para a apresentação.
Para o ator e produtor Dante Abner, a experiência foi marcante, especialmente por se tratar de seu primeiro trabalho teatral. “Foi meu primeiro trabalho com teatro e as crianças foram muito receptivas. Na última escola, que era um centro de formação indígena, a recepção foi ainda mais especial. Elas queriam que a gente voltasse toda terça-feira, foi muito emocionante”, compartilhou.
A diretora e atriz Mariellen Kuma ressaltou o papel crucial da mediação realizada pelos professores na experiência do público. “Cada escola teve uma dinâmica diferente. A mediação dos professores fez muita diferença para o envolvimento dos alunos. O mais bonito foi ver como as crianças interagiram com os personagens, especialmente com o casal trans Momom e Nestonzinho. Elas torciam por eles e muitas comentaram sobre a identificação com essa história. Foi muito emocionante”, afirmou.
O professor de história da escola Francelina Assis Dantas, Narciso Freitas, enfatizou a relevância da iniciativa no contexto educacional. “É muito importante essa ligação da arte, cultura e conhecimento, dentro desse linear que é a educação pública e periférica”, declarou.
A atriz Duca Vieira também compartilhou sua perspectiva sobre o impacto educativo do espetáculo. “Quando a gente fala desse espetáculo para as pessoas que estão em formação, a gente está educando. Ver que o espetáculo chega neles e depois eles vêm falar com a gente, tirar foto, e principalmente, na hora de pegar o relato deles… Muitos relatos que emocionaram a gente, porque é entender que são corpos e introduzir esses corpos na realidade deles”, emocionou-se.
O Kuma Espaço de Criação planeja expandir o alcance de ‘A Doente Hereditária’ no segundo semestre, levando o espetáculo para os municípios amazonenses de Iranduba, Manacapuru e Rio Preto da Eva, ampliando ainda mais seu impacto social e a formação de novas plateias.”
A circulação do espetáculo foi viabilizada pelo Edital de Chamamento Público nº 07/2024 ─ Fomento a Execuções de Ações Culturais de Teatro da Política Nacional Aldir Blanc – Amazonas, com o objetivo de democratizar o acesso à cultura e promover a formação de público para as artes cênicas.”
Sobre o espetáculo ─ “A Doente Hereditária” apresenta uma releitura contemporânea e perspicaz do clássico ‘O Doente Imaginário’, de Molière, abordando questões sociais relevantes com humor e olhar crítico. Criado por artistas trans, o espetáculo estreou em 2024 no Teatro Américo Alvarez, sendo reconhecido com o prêmio de Melhor Figurino no Festival de Teatro da Amazônia.”
Ao implementar essas sugestões, o texto se tornará mais dinâmico, informativo e profissional, capturando melhor a importância e o impacto da circulação do espetáculo “A Doente Hereditária”. Lembre-se de revisar a versão final para garantir a correção gramatical e a fluidez da leitura.
Elenco e ficha técnica ─ O talentoso elenco é composto por Ana Julia Bertrand, Daniel Esteves, Dante Abner, Duca Vieira, Mariellen Kuma e Nicka. Os figurinos criativos são assinados por Wendy Lady Oha, enquanto a preparação corporal e a direção ficam a cargo de Nicka, com Mariellen Kuma na codireção. A circulação do projeto nas escolas conta com o apoio do Edital Macro nº 002/2024 Concultura, da Prefeitura de Manaus.
Com informações da assessoria de imprensa