Reforma tributária impulsiona setor de bebidas com proteção de incentivos fiscais    

Representantes do setor de bebidas celebraram o desempenho do senador Eduardo Braga no Congresso Nacional ─ FOTO: Divulgação

 

Manaus (AM) – A indústria cervejeira brasileira, um gigante que representa 2% do PIB nacional e gera mais de 2,5 milhões de empregos em todo o país, celebrou nesta sexta-feira (30/05) em Manaus, na sede da Ambev, a atuação do senador Eduardo Braga (MDB) como relator da reforma tributária. O setor expressou gratidão pelo novo sistema que promete gerar mais empresas e renda, protegendo os incentivos fiscais e as particularidades da cadeia produtiva.

O Brasil, terceiro maior produtor de cerveja do mundo, com mais de 15 bilhões de litros anuais, viu a reforma tributária trazer um reconhecimento vital para sua complexa cadeia produtiva. A nova legislação previu uma taxação especial para bebidas alcoólicas, com alíquotas diferenciadas, resultado considerado altamente positivo pelo setor.

Rodrigo Moccia, diretor institucional da Ambev e presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindcerv), enfatizou a importância da reforma para a expansão do setor. “A tributação é chave para que o setor cervejeiro possa seguir se expandindo. Com 1,2 milhão de pontos de venda em todo o país, a cerveja representa até 60% do faturamento de bares e restaurantes. Nossa cadeia é muito grande e forte”, ressaltou Moccia, destacando o papel fundamental do senador.

A inclusão das pequenas cervejarias, que respondem por 2% da produção nacional, também foi um marco. Gilberto Tarantino, presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (ABRACERVA), celebrou a diferenciação tributária no Imposto Seletivo para o segmento, uma vitória que promete fomentar o crescimento e a criação de novas empresas no setor.

Sustentabilidade ─ A visão de sustentabilidade também foi contemplada, conforme Cátilo Candido, presidente-executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas). Ele reforçou como a reforma assegurou garantias e incentivos para a reciclagem, um setor com 99% de reaproveitamento, crucial para a economia circular e a geração de valor.

Daniel Leal, vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo), lembrou que “cerveja é agricultura”, destacando a importância do campo e o crescimento do setor do lúpulo. Ele agradeceu a condução “histórica” da reforma, esperada há décadas.

O evento contou com a presença de representantes da Abrasel, cervejarias artesanais e diversos empresários de bares e restaurantes locais, que dependem diretamente do dinamismo do setor cervejeiro para a geração de seus próprios negócios e empregos.

Homenagem ─ Ao receber uma placa de homenagem, o senador Eduardo Braga reiterou seu compromisso com a defesa dos interesses econômicos do Amazonas e da Zona Franca de Manaus, bem como de todo o setor de bebidas. Atualmente relator da segunda etapa da regulamentação da reforma tributária (PL 108/2024), Braga foi o relator da PEC 45/2019, que instituiu a reforma na Constituição, e do PL 68/2024, a primeira parte da regulamentação.

─ Não foi fácil chegar até aqui. Um sistema tributário que todo mundo dizia que precisava de uma reforma, mas quando você sentava para conversar, cada um tinha a sua reforma. Foi preciso três décadas para haver um convencimento, mas conseguimos -, afirmou Braga, destacando o impacto positivo do novo sistema para o Brasil.

 

Da Redação, com informações da assessoria de imprensa

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