Braga garante empenho para neutralidade para setor imobiliário na regulamentação da reforma

Senador Eduardo Braga se reúne com outros setores durante a semana ─ FOTO: Jonas Carvalho/Divulgação

 

Brasília (DF) ─ Ao comandar a sétima audiência pública de debates sobre o PL 68/2024 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Eduardo Braga (MDB-AM) adiantou, nesta segunda-feira (18/11), seu empenho para assegurar a neutralidade da carga para o setor imobiliário na regulamentação da reforma tributária.

 

Para o parlamentar, esse é um setor prioritário “e estamos extremamente dedicados para que façamos um texto que seja simplificado, equilibrado e neutro do ponto de vista da carga tributária, tendo em vista o impacto (do setor) tanto na geração de emprego e renda, no PIB brasileiro, como também, por outro lado, na política social da casa própria, que é absolutamente necessária e importante”.

 

Braga ressaltou que o presidente Lula tem reafirmado seu compromisso com a construção de habitações para os que sonham em ter a casa própria.

 

O senador lembrou que, desde a aprovação da emenda constitucional da reforma tributária no ano passado, tem tido um cuidado especial em relação aos fundos da habitação, que financiam habitações populares e, especial, o programa do Minha Casa Minha Vida, tanto que na redação final do texto garantiu a manutenção da carga tributária para esses fundos.

 

─ Nosso compromisso é de manter a fluidez dos recursos do fundo de financiamento das casas do Minha Casa Minha Vida, seja da faixa I, II ou II, que são fundamentais para geração de emprego e renda -, acrescentou.

 

Entre os convidados para a audiência desta segunda-feira estavam:

 

  • Renato de Sousa Correia ─ Presidente da Câmara Brasileira de Indústria da Construção;
  • Luiz França ─ Presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras;
  • Caio Carmona Cesar Portugal ─ Presidente da Associação das Empresas de Loteamento Urbano;
  • Ely Wertheim ─ Sindicato das Empresas de Compra, Venda ou Administração de Imóveis;
  • Pedro Fernandes ─ Representante da Associação Brasileira do Mercado Imobiliário;
  • Fernanda Foizer ─ Advogada e embaixadora da “Mulheres no Tributário” em Brasília;
  • Fabiano Camargo ─ Conselho da Associação das Operadoras de Turismo; e
  • Carlos Carvalho Duarte Neto ─ Representante da Caixa Econômica Federal.

 

Nesta terça-feira (19/11), serão realizadas mais duas audiências públicas na CCJ. Uma pela manhã, para a discussão dos impactos da reforma tributária sobre a Zona Franca de Manaus, Zonas de Processamento de Exportações (ZPEs) e Áreas de Livre Comércio (ALCS). À tarde, para discussão do Simples Nacional.

 

Na quinta-feira (21/11), a Comissão de Infraestrutura (CI) reúne seguintes setores: Infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicações, que tinham audiência na CCJ agendada, mas a reunião acabou cancelada em função do fechamento das dependências do Congresso Nacional para inspeção por motivos de segurança.

 

 

Com informações da assessoria de imprensa

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