Manaus (AM) ─ O assassinato do ajudante de pedreiro Arleson da Costa de Castro, de 25 anos, ocorrido sábado (25/01), pode ter sido decretado pelo “tribunal do crime” de uma facção criminosa que domina o tráfico de drogas no município de Nova Olinda do Norte (distante 172 quilômetros de Manaus), na calha do rio Madeira.
O crime chocou os moradores da cidade pela frieza como foi executado. A vítima era um conhecido da polícia pelas constantes práticas de roubos à residências. Arleson foi sequestrado por cinco homens, teve as mãos e pés amarrados, torturado, assassinado a facadas. O corpo foi abandonado em um terreno baldio no bairro Vale do Sol, na periferia do município.
No mesmo dia do assassinato, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Polícia Militar do Amazonas (PMAM), prenderam, em flagrante, os traficantes Isaías Gomes de Miranda e Lucas da Silva Lima, ambos de 28 anos. Eles são os principais suspeitos. Os outros três homens estão foragidos.
O delegado Everaldo Carneiro, da 47ª Delegacia Interativa de Polícia de Nova Olinda, informou que o caso se configurou como uma execução determinada por um “tribunal do crime”, prática comum entre organizações criminosas que buscam “acertar contas”.
Durante a operação policial, Isaías e Lucas foram presos e com eles encontrados drogas, uma balança de precisão e uma quantia em dinheiro, indícios que revelam o grau de envolvimento deles com o tráfico.
Segundo as duas polícias, além de furtos, Arleson Costa estava envolvido com o tráfico de drogas, o que pode ter motivado sua execução.
Os acusados se encontram à disposição da Justiça, enquanto as investigações continuam para localizar os demais envolvidos.
Da Redação