MPAM pede condenação de mãe e irmão de Djidja por tráfico de drogas em Manaus

Cluesimar Cardoso e Ademar são acusados de distribuir Ketamina para uso recreativo ─ FOTO: Reprodução

 

 

Manaus (AM) ─ Ministério Público do Amazonas (MPAM) pediu a condenação de Cluesimar Cardoso Rodrigues e Ademar pelos crimes de tráfico de drogas. Ela é a mãe e ele o irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido Dídjia Cardoso, morta no dia 28 de maio deste ano, após consumo de Cetamina, medicamento controlado indicado para uso veterinário de animais de grande porte.

 

Cluesimar é apontada pelo MPAM como figura central no fornecimento da substância, além de outras drogas sintéticas consumidas pela ex-dancarina. Ademar, por sua vez, teria intermediado as aquisições e distribuído os entorpecentes em salões de beleza, incluindo o Belle Femme, de propriedade da mãe dele.

 

O caso tem desdobramentos polêmicos, com as investigações revelando que a venda das substâncias também envolvia funcionários próximos, incluindo cabeleireiros e colaboradores do ex-marido de Cluesimar, José Máximo.

 

A acusação foi reforçada com depoimentos de testemunhas que confirmam a participação dos réus no esquema de distribuição de drogas para funcionários e terceiros.

 

Além do pedido de condenação dos dois principais réus, o MPAM também solicitou a absolvição de outros envolvidos, incluindo Marlisson Dantas e Claudecir Santos, ambos apontados como empregados de José Máximo. Eles teriam auxiliado nas transações, mas a promotoria acredita que suas participações foram menores.

 

O pedido de julgamento do Ministério Público será analisado pela Justiça em audiência marcada para o próximo dia 4 de novembro. Caso condenados, Cluesimar e Ademar podem enfrentar longas penas pelo tráfico de substâncias ilícitas na capital amazonense.

 

 

Da Redação

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