Lutador mata militar envolvido no “Caso Flávio”; os dois se envolveram na morte do engenheiro    

Cinco anos depois, dois dos acusados pelo homicídio que abalou Manaus se desentendem e lutador é preso por matar sargento ─ FOTO: Internet  

 

Manaus (AM) ─ O lutador Mayc Vinicius Teixeira Parede, 42 anos, foi preso por agentes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) apontado como autor da morte do sargento PM, Elizeu da Paz de Souza. O crime aconteceu na madrugada de terça-feira (05/11) no bairro da Paz, zona Centro-Oeste de Manaus.

 

Os dois são réus na Justiça amazonense por envolvimento no assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrido em setembro de 2019. O episódio ganhou grande repercussão em Manaus por, também, envolver o enteado do ex-prefeito Artur Neto, Alejandro Molina Valeiko, filho da primeira-dama Elizabeth Valeiko.

 

Eles foram acusados na época de matá-lo na residência de Alejandro, no condomínio Passaredo, e depois abandonar seu corpo em área de mata no Tarumã, zona Oeste de Manaus. Ambos estavam em liberdade condicional.

 

Na ocasião do homicídio de Elizeu da Paz, o sargento e o autor estavam em um carro de aplicativo, nas proximidades do bairro da Paz. O militar estava sentado no barco da frente, ao lado do motorista (nome não divulgado), enquanto Mayc Vinicius viajava no banco atrás da vítima, que foi morta com um tiro na cabeça, segundo a Polícia Civil.

 

Imagens de câmeras de segurança que mostram os dois juntos antes do assassinato foram fundamentais para a elucidação do caso.

 

Na época da morte do engenheiro Flávio Santos, Paz trabalhava na Casa Militar da Prefeitura de Manaus. Ele teria sido acionado para resolver um conflito na casa de Alejandro Valeiko. Na ocasião, o militar convidou Parede a acompanhá-lo até a residência, localizada no condomínio Passaredo, na zona Oeste de Manaus.

 

Os fatos que ocorreram naquela noite de 19 de setembro nunca foram devidamente esclarecidos, mas os três – Valeiko, Paz e Parede – foram os apontados ao final das investigações como os responsáveis pela morte do engenheiro.

 

O caso tornou-se ainda mais rumoroso por causa das suspeitas levantadas de utilização da estrutura da Prefeitura para tentar encobrir os fatos.

 

A Polícia Civil trabalha agora com algumas linhas de investigação para saber o que levou Parede a matar o sargento. A queima de arquivo está entre elas.

 

 Da Redação com informações da assessoria de imprensa

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