Morte do Papa Francisco põe Bispo de Manaus no centro das atenções do Conclave

O arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner no momento da entrega do Documento de Santarém ao Papa Francisco., na segunda, 20 de junho, em Roma. Foto: Arquivo Pessoal/Dom Leonardo U,Steiner.

 

 

Manaus (AM) ─ A notícia do falecimento do Papa Francisco reverberou globalmente, imergindo a Igreja Católica em um período de luto e reflexão profunda. Em Manaus, a Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Conceição, centro da fé na Amazônia, tornou-se palco de orações fervorosas e reflexões intensas, com fiéis unindo suas vozes em preces pelo descanso eterno do pontífice.

 

Neste momento crucial de transição, os olhos do mundo se voltam para o Conclave, à reunião decisiva dos cardeais que elegerá o sucessor de Francisco. Entre os eleitores, a figura de Dom Leonardo Steiner, Arcebispo de Manaus, emerge com um protagonismo singular.

 

Sua presença no Vaticano carrega a urgência da perspectiva amazônica, um clamor por atenção global em meio à crise climática.

 

A Catedral Metropolitana de Manaus, em sua nota oficial, expressou a profunda tristeza pela perda do Papa Francisco, destacando seu compromisso com a Amazônia e a defesa da Criação.

 

A nota ressaltou a importância da continuidade desse legado, enfatizando a necessidade de um líder que compreenda a interconexão entre a justiça social e a preservação ambiental, especialmente no contexto das mudanças climáticas.

 

A proximidade de Dom Leonardo Steiner com o Papa Francisco, evidenciada em momentos marcantes como o congresso da juventude no Brasil, onde ambos compartilharam a preocupação com o futuro do planeta, reforça a relevância de sua participação no Conclave.

 

Dom Leonardo, reconhecido por sua incansável defesa dos povos da Amazônia e sua profunda compreensão dos desafios ambientais, leva ao Vaticano a voz de uma região que é, simultaneamente, um tesouro de biodiversidade e um epicentro das mudanças climáticas.

Comunicado do Vaticano:

A Amazônia, com seu papel crucial na regulação do clima global, exige ações concretas e lideranças que compreendam a urgência de enfrentar a crise.

 

Sua participação no Conclave representa a esperança de que a Igreja Católica continue a priorizar a Amazônia, não apenas como um território geográfico, mas como um símbolo da urgência em enfrentar as mudanças climáticas.

 

A destruição da floresta, a exploração desenfreada de recursos naturais e a violação dos direitos dos povos indígenas são questões que ecoam em todo o planeta, exigindo uma resposta global e uma liderança moral que transcenda fronteiras.

 

A nota da Catedral Metropolitana de Manaus ecoa essa urgência, reforçando a necessidade de um líder que continue o trabalho de Francisco.

Nota da Catedral de Manaus:

A convocação de Dom Leonardo para o Conclave é um marco histórico para a Igreja na Amazônia, um reconhecimento da importância da região no cenário global e da necessidade de um diálogo contínuo entre a Igreja, os povos amazônicos e a comunidade internacional.

 

A expectativa é que o novo Papa, eleito com a participação ativa de Dom Leonardo, siga os passos de Francisco, defendendo a justiça social, a preservação ambiental e a valorização da diversidade cultural, com um olhar especial para a Amazônia, um ponto crucial na luta contra as mudanças climáticas, como bem ressaltado na nota da Catedral Metropolitana de Manaus.

 

 

Da Redação

 

 

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