Manaus (AM) ─ O Dia do Trabalhador, que prometia celebração e esporte na Ponta Negra, transformou-se em uma dolorosa tragédia para Débora Castro, de 22 anos, e para a cidade de Manaus. Emanuel da Costa, de apenas 26 anos, um dos cinco atletas brutalmente atropelados por um motorista embriagado durante uma corrida, teve sua morte cerebral confirmada nesta sexta-feira (02/05).
Emanuel se junta, assim, à triste estatística de vítimas da violência no trânsito da capital amazonense. A fatalidade ocorreu quando Alef da Costa, de 29 anos, ignorou um bloqueio de segurança e, em alta velocidade e sob efeito de álcool, invadiu o percurso da corrida, atingindo Emanuel e outros corredores.
A notícia da morte cerebral de Emanuel trouxe ainda mais dor para sua noiva, Débora Castro. Em um depoimento exclusivo e carregado de emoção à equipe do CM7 Brasil no Hospital João Lúcio, onde acompanhou os momentos de angústia, Débora expressou sua dor e revolta:
─ Estávamos prestes a casar, tínhamos planos, nosso lar já estava sendo construído com tanto amor. Essa tragédia cruel nos separou de forma irreparável. Eu clamo por justiça! Emanuel não merecia ter sua vida ceifada assim. Voltarei para a nossa casa, mas meu amor não estará lá para me receber – desabafou Débora, com o coração partido pelas lágrimas.
A dor de Débora ecoa em uma Manaus que, lamentavelmente, coleciona vítimas da imprudência no trânsito. A morte de Emanuel eleva ainda mais os números alarmantes na capital, expondo a urgência de ações mais eficazes para garantir a segurança nas vias da cidade.
Além da perda irreparável de Emanuel, outras quatro pessoas foram feridas no atropelamento, uma delas permanecendo em estado grave. O evento esportivo, que visava celebrar o Dia do Trabalhador, agora se tornou um símbolo da fragilidade da vida diante da irresponsabilidade.
Alef da Costa foi transferido para a audiência de custódia e deverá responder por homicídio doloso, lesão corporal gravíssima e direção sob efeito de álcool, crimes que refletem o desprezo pela vida e pelas leis de trânsito. A tragédia de Emanuel clama por justiça e por um trânsito mais seguro para todos em Manaus.
Da Redação, com informações do CM7Brasil
