Lula e ministros fecham pacto para unificar comunicação em 2026  

O presidente Lula define diretriz inegociável para o último ano de mandato e recebe apoio unânime do primeiro escalão ─ FOTO: Ricardo Stuckert/PR

 

Brasília (DF) — O cenário da Residência Oficial da Granja do Torto foi palco, nesta quarta-feira (17/12), de um alinhamento político que define os rumos da reta final do governo federal. Na reunião de balanço de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu uma meta clara e rigorosa: a comunicação das entregas federais não é apenas uma tarefa técnica, mas uma missão política prioritária.

A proposta de melhorar a interlocução externa, longe de ser um desejo isolado do mandatário, foi recebida com defesa enfática por integrantes do governo em todas as esferas, desde a Esplanada dos Ministérios até o comando dos bancos públicos e lideranças no Congresso.

Este alinhamento total sinaliza que a definição presidencial será levada ao pé da letra por todo o secretariado. O entendimento compartilhado entre os 38 ministros presentes é de que 2026 será o “Ano da Verdade”, um período em que o governo deixará de apenas anunciar ações para passar a confrontar resultados.

Lula orientou — e o gabinete aceitou o desafio — que cada entrega seja apresentada de forma comparativa, estabelecendo um paralelo direto entre os avanços sociais e econômicos dos últimos três anos e a situação encontrada ao assumir a gestão.

Para o governo, essa é a narrativa essencial para que o cidadão consiga avaliar, de forma justa, quem de fato promove o desenvolvimento do país.

Linguagem institucional ─ Durante o encontro, a autocrítica sobre a linguagem institucional foi um ponto de convergência. Integrantes do governo federal defenderam que a “narrativa correta” ainda precisa ser refinada para que os benefícios cheguem ao conhecimento de todas as camadas da população, especialmente as mais vulneráveis.

Lula foi enfático ao afirmar que o povo ainda não tem a dimensão exata de tudo o que foi realizado, e os ministros saíram da reunião com a tarefa de traduzir os dados técnicos em benefícios tangíveis para o dia a dia das pessoas.

A mobilização projetada para 2026 prevê uma intensificação sem precedentes das agendas públicas e da visibilidade dos projetos do Novo PAC e programas sociais. O governo busca consolidar as promessas de campanha com uma ofensiva de comunicação que não admita ruídos.

Com o apoio irrestrito da base governista e das instituições federais, o plano é garantir que a “ideia da hora da verdade” permeie todos os discursos oficiais, consolidando a percepção pública sobre o rumo de crescimento do Brasil antes do próximo ciclo eleitoral.

Da Redação

 

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