Ipaam vistoria obra de mina de potássio e garante monitoramento ambiental em Autazes

Os técnicos acompanharam ações iniciais da Potássio do Brasil e verificaram cumprimento das licenças ─ FOTO: Moisés Henrique/Ipaam

 

Manaus (AM) ─ O presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Gustavo Picanço realizou uma vistoria técnica, nesta quinta-feira (24/04), o projeto da mina de potássio (Silvinta) da empresa Potássio do Brasil, na comunidade Rosarinho, no município de Autazes (distante 113 quilômetros da capital), na Região Metropolitana de Manaus.

O trabalho foi coordenado pela engenheira química da Gerência de Recursos Minerais (GERM) do Instituto, Mayara Barbosa, e acompanhado pelo presidente da mineradora no Amazonas, Adriano Espeschit. O objetivo da vistoria é apresentar o andamento das atividades desenvolvidas após a concessão das licenças ambientais pelo órgão estadual.

Durante a inspeção técnica, a equipe do Ipaam percorreu pontos estratégicos do projeto de mineração do potássio, incluindo o chamado “furo 43”, local onde foi confirmada a presença da camada mineralizada de minério, e a área das perfurações verticais (shafts) para extração do minério, um dos elementos para a produção de fertilizante agrícola.

O gestor do Ipaam também destacou que, durante a visita, a equipe passou pela comunidade Urucurituba, localizada nas proximidades da futura planta de extração e beneficiamento do minério, onde visitaram a sede da empresa contratada para executar a supressão vegetal. O local abriga o escritório e os dormitórios da equipe técnica.

Além disso, foi vistoriado o terreno destinado ao terminal de minério e porto, atualmente em fase de supressão vegetal, e o Cetas temporário (Centro de Triagem de Animais Silvestres), estruturado para o resgate e manejo da fauna local, como parte das ações de controle e mitigação ambiental previstas no licenciamento do projeto.

─ Outro ponto visitado foi o viveiro de mudas implantado pela empresa, onde são cultivadas espécies frutíferas e florestais com o objetivo de contribuir para a recuperação de áreas degradadas -, contou Picanço.

A engenheira química Mayara Barbosa disse que até o momento, as obras estão em fase inicial e o Ipaam segue monitorando de perto o andamento do projeto.

─ As obras ainda estão em fase inicial, então, até agora, tudo transcorre dentro do esperado. O Ipaam segue acompanhando de perto cada etapa do projeto. Como as atividades no local ainda são bem preliminares, nosso foco tem sido o monitoramento das ações iniciais -, explicou a técnica.

Potássio do Brasil ─ Segundo o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, o empreendimento encontra-se atualmente na fase de supressão vegetal, além da execução das ações de controle e resgate de fauna.

Ainda durante a visita, os técnicos do Ipaam realizaram uma vistoria no trecho da rodovia que dará acesso à planta de extração. A inspeção ocorreu após solicitação da empresa para avaliação de uma possível alteração no traçado da via, visando melhor adequação à logística do projeto.

O potássio é um dos principais insumos utilizados na produção de fertilizantes, e o projeto em Autazes é considerado estratégico para a redução da dependência brasileira de importações no setor agrícola.

 

Com informações da assessoria de imprensa

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