
Manaus (AM) ─ Um grupo de mais de 230 profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos e fisioterapeutas que trabalham no programa “Melhor em Casa”, coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) do governo do Amazonas, estão completam quatro meses de salários atrasados e não receberam o décimo terceiro do ano passado.
São profissionais da saúde que realizam atendimentos a domicílio de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Eles foram nesta quinta-feira (30/01) à Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) anunciar que vão entrar e greve em protesto pela falta de pagamento.
Além dos salários atrasados, a categoria reclama do não recebimento de vale transporte, além de estar há mais de um ano sem receber o vale alimentação, que vem sendo descontados todos os meses no contracheque.
Segundo os profissionais, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também não está sendo depositado e é descontado pela empresa Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas (Segeam), que administra o contrato.
O programa “Melhor em Casa” foi lançado pelo governador Wilson Lima (União Brasil) em janeiro do ano passado e anunciado como “a joia da saúde no Amazonas”.
Os gastos com publicidade para mostra uma rede de saúde atuante, tem sido a tônica do governo Wilson Lima. Mas a realidade é outra. A contratação da empresa goiana Agir, por mais de R$ 42 milhões pagos adiantados, tornou o sistema ainda mais precário, por conta da centralização dos atendimentos no Complexo Hospitalar da Zona Sul, que inclui o Hospital 28 de Agosto e o Instituto Dona Lindu.
Veja o edital de greve:
Veja o comunicado dos profissionais:
O espaço está aberto para resposta do governo do Amazonas ou da SES.
Da Redação







