Em Manaquiri, DPE recomenda reforma imediata de Batalhão da PM com risco de desabamento

  Defensoria realizou vistorias e encontrou diversas irregularidades no Batalhão da PM de Manaquiri ─ FOTO: Divulgação/DPE    

 

Manaus (AM) ─ A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) emitiu uma recomendação urgente ao Comando Geral da Polícia Militar e à Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) para a reforma do batalhão de Manaquiri, município da Região Metropolitana de Manaus, distante 114 quilômetros da capital.

Vistorias técnicas confirmaram que o prédio opera em condições críticas, oferecendo perigo real a policiais e à população.

As diligências realizadas pela Defensoria traçaram um cenário de abandono e degradação. Os principais pontos de alerta são:

  • Risco iminente de desabamento: Identificação de rachaduras e pontos críticos na estrutura que comprometem a estabilidade do edifício.
  • Insalubridade severa: Presença generalizada de mofo, infiltrações e forte odor, tornando o ambiente tóxico para o trabalho e atendimento.

Perigo elétrico: Exposição de fiação e instalações elétricas sem proteção, elevando o risco de curtos-circuitos e incêndios.

Degradação geral: Paredes descascadas, mobiliário destruído e falta de ventilação adequada.

─ A situação exige atuação imediata. Não é apenas uma questão de obra, é uma questão de segurança e dignidade para quem trabalha e para quem busca proteção -, afirmou a defensora pública Yáskara Xavier.

Impacto no atendimento público ─ Segundo a DPE, a precariedade do prédio não é apenas um problema estético, mas uma barreira ao serviço público. O local recebe mulheres em situação de vulnerabilidade e detidos temporários, expondo todos a:

  • Riscos à saúde devido ao ambiente insalubre.
  • Comprometimento do acolhimento de vítimas.
  • Insegurança física para militares e assistidos.

Próximos passos e falta de retorno ─ A Defensoria solicitou informações sobre processos licitatórios e medidas emergenciais. Embora o prazo de dez dias úteis tenha expirado, a Polícia Militar ainda não enviou uma resposta oficial, o que levou a instituição a reiterar o pedido de informações.

Da Redação, com informações da assessoria de imprensa

 

 

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