
Manaus (AM) – Um alerta sanitário foi emitido em Manaus após a confirmação de um caso de raiva em um morcego frugívoro da espécie Artibeus lituratus. A identificação do vírus ocorreu em 5 de maio de 2025, em uma amostra enviada ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen/AM), referência estadual para diagnóstico laboratorial da doença.
A informação foi confirmada por meio de um memorando oficial da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), datado de 29 de maio de 2025, assinado pelo Centro de Controle de Zoonoses (GECZZ/DEVAE/Semsa).

O documento oficial da SEMSA/Manaus confirma a detecção do vírus da raiva em um morcego
A confirmação da raiva em um animal silvestre na área urbana acende um sinal de atenção para a população, especialmente para os proprietários de animais domésticos. A raiva é uma zoonose grave e fatal, que pode ser transmitida para humanos através da mordida, arranhadura ou lambedura de animais infectados.
Manaus possui uma população significativa de animais domésticos que necessitam de proteção contra a raiva. De acordo com informações do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Manaus, em campanhas de vacinação realizadas, a cidade demonstra ter uma alta concentração de cães e gatos.
Embora os números exatos e atualizados da população de cães e gatos em 2025 não sejam divulgados no documento fornecido, a Prefeitura de Manaus, através da SEMSA e do CCZ, frequentemente promove campanhas de vacinação antirrábica para garantir a imunização desses animais e, consequentemente, a saúde pública.
A Gerência do Centro de Controle de Zoonoses e a Diretoria de Vigilância Ambiental, Epidemiológica, Zoonoses e Saúde do Trabalhador da Semsa pedem o apoio da população na divulgação das informações e reforçam a importância da vacinação anual de cães e gatos contra a raiva, que é a principal medida de prevenção da doença em áreas urbanas.
Além disso, é fundamental evitar contato com animais silvestres, especialmente morcegos, e notificar imediatamente as autoridades de saúde em caso de encontro com animais com comportamento alterado ou que apresentem sinais da doença.
Da Redação