O vigia Caio Claudino de Souza, 25 anos, foi preso nesta terça-feira (31/05) e confessou ter assassinado a servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Silvanilde Ferreira Veiga, 58, asfixiada e com 12 facadas. O crime aconteceu no dia 21, no apartamento da vítima, no condomínio Gran Vista, região nobre do bairro Ponta Negra, zona Centro-Oeste de Manaus.
Caio Claudio contou aos policias da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que no dia do crime estava sob efeito de drogas e desesperado porque o filho dele estava doente. Classificada pela Polícia Civil como um “crime brutal”, ele disse que a morte de Silvanilde foi um acidente, se disse arrependido, chorou e pediu desculpas.
De acordo com a DEHS, Caio estaria no seu primeiro dia de trabalho no condomínio onde a servidora do TRT residia sozinha. Ele estaria fazendo um serviço extra no local, onde estava acontecendo três festas no dia do assassinato. Caiu Claudino teve acesso ao andar do apartamento de Silvanilde, no momento que ela saia de casa.
Ela foi imobilizada pelo vigilante, levada para dentro do apartamento e morta a facadas, uma das perfurações que chamou atenção da polícia foi no pescoço, que estava bem profunda.
Vítima encaminhou mensagem para filha – Antes de ser morta, a servidora conseguiu encaminhar uma mensagem de SOS do seu celular para a filha, Stephanie Veiga e enviou mensagens de retorno, mas não obteve resposta da mãe.
Ela pediu ao porteiro do condomínio que fosse ao apartamento da genitora para verificar se estava tudo bem. Ao retornar, ele informou que ninguém atendia, e que os veículos estavam todos na garagem.
Com isso, ela foi ao apartamento, juntamente com o namorado, e encontrou a mãe estendida no chão da sala, de bruços em uma poça de sangue. Ela relatou, ainda, que não havia sinais de arrombamento e a única coisa levada do local foi o celular da vítima.
