“Trabalho da CPI da Pandemia só estará concluído quando os responsáveis forem punidos na Justiça”, afirma Omar Aziz

Declaração do senador Omar foi bem recebida por familiares de vítimas da Covid-19 homenageadas no Senado ─ FOTO: Ariel Costa

 

Brasília (DF) ─ As quase 700 mil mortes em decorrência da Covid-19 foram lembradas em uma homenagem no Senado Federal, nesta quarta-feira (15/03). Realizada pela Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19 (Avico), a solenidade contou com a presença do presidente da CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM), que declarou que o trabalho da comissão só estará concluído a partir do momento que os responsáveis pelas mortes sejam devidamente punidos pela Justiça Brasileira.

 

Na presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, Omar prestou solidariedade a todos os familiares de vítimas da Covid-19 e parabenizou o cineasta Lucas Mesquita, que na ocasião exibiu o filme que dirigiu para honrar a memória dos brasileiros que não resistiram na pandemia.

 

─ Fizemos a nossa obrigação, mas assim mesmo, mostrando tudo o que mostramos para o Brasil, vejo que boa parte da população ainda acreditou em um ser humano que não tinha nenhum tipo de empatia com os brasileiros, que não considerava a ciência. Se ele tivesse comprado a vacina no momento certo, nós teríamos salvado muitas pessoas, mas a vaidade dele (Jair Bolsonaro) não permitiu que a ciência balizasse as ações do seu Governo e sim aquilo que ele pensava ser o melhor -, declarou o parlamentar.

 

O senador lembrou ainda da coragem dos depoentes da CPI da Covid que relataram os inúmeros esforços para manter seus entes queridos com vida, e que a comissão nunca buscou vingança, mas sim justiça para as milhares de pessoas que morreram por falta de uma política pública por parte do Governo.

 

Omar Aziz também se solidarizou com a advogada Bruna Morato, uma das depoentes na comissão que foi processada e condenada a pagar R$ 300 mil a Prevent Senior, em uma decisão que ainda cabe recurso. Durante a CPI, a Prevent Senior foi acusada de usar um conjunto de medicamentos sem eficácia contra o coronavírus no seu protocolo de atendimento a pacientes com Covid-19.

 

 

Com informações da assessoria de imprensa

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