Manaus (AM) ─ A Câmara de Borba decidiu na noite desta quarta-feira (16/08) o mandato do prefeito Simão Peixoto (Republicanos), que continua afastado do cargo por determinação da Justiça do Amazonas. Quatro vereadores votaram pela não cassação, dois pela cassação e três se abstiveram de votar.
Em março deste ano, Peixoto foi preso preventivamente pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE/AM) pelos crimes de ameaça, desacato difamação e restrição aos direitos políticos cometidos contra a vereadora Tatiana Franco dos Santos.
Seis dias após a prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu liberdade provisória ao prefeito.
A decisão do Juiz Federal Marllon Sousa determinava que o prefeito e todos os outros presos investigados durante a operação fossem monitorados por tornozeleira eletrônica e proibidos de entrar nas dependências de qualquer órgão, repartição ou dependência física da prefeitura do município de Borba, pelo prazo de 180 dias, além de outras determinações.
O magistrado determinou, também, o pagamento de fiança no valor de 80 salários mínimos para Simão Peixoto e 20 salários para cada um dos demais custodiados, além de suspensão do exercício da função pública dos investigados.
Da Redação