Justiça condenada mulher a 28 anos de prisão pelo assassinato do marido

Elcilane da Silva e Carlos Aroldo foram denunciados pelo MPE/AM ─ FOTO: Adneison Severiano/G1 AM

Manaus (AM) ─ A ex-assessora parlamentar da Câmara Municipal de Manaus, Elcilane da Silva Souza, 42 anos, foi condenada a mais de 28 anos de prisão pelo assassinato do marido, o empresário Emerson Pinto Rios, ocorrido em 2017 no bairro São Raimundo, zona Oeste de Manaus.

Carlos Haroldo da Conceição Lopes, 29 anos, apontado pela Polícia Civil como executor do crime, também foi condenado no mesmo processo. O assassinato causou bastante repercussão na cidade e os dois foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE/AM).

De acordo com a polícia, o amigo de infância do empresário, Alexandre Cavalcante dos Santos, de 39 anos, conhecido como “Caverna”, teria contratado Carlos Haroldo e um adolescente de 17 anos para matar Emerson Pinto com mais de 20 facadas.

A vítima foi esquartejada na casa do casal, no bairro São Raimundo, e enterrada em uma “cova rasa” no ramal do Brasileirinho, zona Leste. O corpo do empresário só foi encontrado quatro dias depois. Segundo a Polícia Civil e o MPE/AM, a mulher teria planejado o assassinato para ficar com a casa que estava no nome dele.

 

“Caverna” não foi localizado pela Justiça para ser julgado e teve o processo desmembrado pela 3ª Vara do Tribunal do Júri. Durante o julgamento, a mulher negou ter participação no assassinato do marido e a defesa sustentou a absolvição pela negativa de autoria por falta de provas.

O mesmo argumento foi utilizado pela defesa de Carlos Haroldo da Conceição Lopes. A Promotoria de Justiça pediu a condenação de acordo com a denúncia apresentada pelo MPE/AM no caso, homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Elcilane da Silva Souza respondia ao processo em liberdade e com a condenação de 28 anos e dez meses de prisão foi presa e vai ficar em regime fechado. Carlos Haroldo está foragido e foi julgado à revelia recebendo também a pena de 28 anos e dez meses de prisão em regime fechado.

Da Redação

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