Manaus (AM) ─ Nesta terça-feira (30), o candidato pela coligação “Em defesa da vida” (MDB/PSD e a federação PT/PCdoB e PV), senador Eduardo Braga (MDB), em entrevista a um portal de notícias, apresentou parte do plano de governo para a área de saúde. As propostas foram construídas com base nas deficiências do setor e nas demandas apresentadas pela população tanto na capital quantos nos 61 municípios do interior.
Nas visitas realizadas pelo senador ao longo da campanha eleitoral deste ano, as pessoas têm manifestado insatisfação com os serviços públicos de saúde. Uma das reclamações frequentes é quanto a superlotação assim como a precariedade de equipamentos e insumos, como medicamentos. “Os hospitais estão superlotados porque não se construiu mais hospitais desde que eu deixei o governo. Vamos fazer um hospital-maternidade na zona Norte com área de atendimento de urgência e emergência, um hospital no extremo da zona Leste e outro na zona Sul. A zona Sul receberá esta unidade de saúde porque só tem um Serviço de Pronto Atendimento no bairro do Educandos, na fronteira com a Colônia Oliveira Machado. Ali onde era o PAC, que eles abandonaram, deixaram virar ruína, ali no Prosamin, nós queremos construir uma unidade de urgência e emergência”, detalhou Eduardo Braga.
Ao ser questionado sobre a deficiência das unidades de saúde do interior, o candidato abordou as ações prospectadas para iniciar em 2023, conforme amplo cronograma de execuções de obras. “No interior, vamos construir hospitais de média e alta complexidade nos polos. A cidade de Parintins, do baixo Amazonas, será a primeira cidade a receber um hospital deste tipo. Depois, serão beneficiadas Tefé, Eirunepé…Isso será feito aos poucos porque não dá para fazer tudo de uma vez”, adiantou o candidato ao governo do Amazonas pelo MDB.
Eduardo Braga, que foi governador do Amazonas por dois mandatos consecutivos (2003-2010), juntamente com a vice, Anne Moura (PT), estabeleceram no plano de metas a erradicação das filas do Sisreg (Sistema de Regulação) com ações emergenciais que tem como prazo de duração 4 meses. “Enquanto não completamos este projeto para o setor de saúde, iremos acabar com a fila do Sisreg. Esta fila é a do desespero. Muitas vezes é a fila da morte. Nós estamos preparados para acabar com essa fila desumana. Como?? Contratando serviços, contratando mutirão para fazer as consultas especializadas, cirurgias; contratando para fazer os exames especializados tanto na capital quanto no interior. Como eu já tenho experiência, posso afirmar que em 120 dias vamos acabar com a fila do Sisreg. Vamos manter a política dos mutirões permanentemente no interior para diminuir a pressão sobre a capital. Isso salva vidas no interior. Fica mais barato o TFD (Tratamento Fora do Domicílio) porque o TFD do interior para a capital é desumano. A pessoa só recebe a passagem e não recebem ajuda de custo. As pessoas vão e não tem como comer, não tem como se alimentar. Pra ajeitar a saúde, tem que mudar”, afirmou Braga.
A saúde também será fortalecida com a adoção de políticas públicas consistentes e inclusivas para cerca de 500 mil pessoas que vivem na extrema pobreza no estado. São amazonenses que acordam sem saber se terão alimento na mesa. “Estamos fazendo agora o ‘Novo Cidadão’. O programa é mais amplo, mais integral, que será desenvolvido em parceria com o governo federal no sentido de garantir o R$ 600 do Auxílio Brasil, que deveria acabar no final deste ano, mas o Lula já assumiu o compromisso de continuar o pagamento. Nós, no Amazonas, vamos complementar com mais R$ 500. O cidadão, que está na linha da extrema pobreza, receberá R$ 1.100,00 porque R$ 150 (valor do auxílio estadual atual) é indigno, só dá para comprar uma botija de gás e nenhum alimento. Vamos acabar com a fome colocando comida na mesa das famílias”, garantiu o candidato da coligação “Em defesa da vida”.
Com informações da assessoria de imprensa