Manaus (AM) ─ O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), Josué Neto voltou a alertar, no início desta semana, nas suas redes sociais, a ameaça de poluição e a degradação do meio ambiente do rio Tarumã-Açu, no bairro do mesmo nome, zona Oeste de Manaus, por conta da construção da lixeira municipal no quilômetro 22 da BR-174 (Manaus-Boa Vista).
Segundo o conselheiro, que visitou o local neste fim de semana, a grande quantidade de lixo encontrada no rio Tarumã-Açu é uma pequena amostra da “insensatez” da prefeitura de Manaus e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), responsáveis pela implantação e execução da obra do novo aterro sanitário da cidade.
Josué Neto afirmou que as ameaças à vida da fauna e flora do Tarumã são constadas pelo despejo “irresponsável” de lixo e, também, pelo órgão de fiscalização ambiental do governo do Amazonas. Na licença de operação do aterro, o Ipaam alerta para o “grande potencial de degradação” da região do Tarumã com a operação da lixeira naquela área.
De acordo com ele, a região é habitada por mais de 200 mil pessoas que dependem, inclusive, da pesca como sobrevivência. Em um vídeo gravado neste domingo (26/11), no Tarumã-Açu, Josué Neto lembrou que há cerca de três meses tem feito seguidos relatos sobre a quantidade de lixo encontrada na Bacia do rio Tarumã-Açu.
─ A hora de agir e preservar nossos recursos hídricos é agora, para que as futuras gerações não paguem o preço da omissão e irresponsabilidade -, disse o conselheiro indignação com a situação encontrada naquela região.
Da Redação