Com a chegada do texto da reforma tributária, relator Eduardo Braga prepara plano de trabalho  

Arthur Lira entrega documento ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ao lado o relator Eduardo Braga ─ FOTO: Reprodução/TV Senado  

 

Brasília (DF) ─ Após o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), entregar pessoalmente a redação final da PEC da Reforma Tributária, ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSB-MG), o senador Eduardo Braga (MDB-AM) está preparado para dar início à tramitação da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que agora oficializará como relator da proposta.

 

─ A partir de então, de fato e de direito, eu passo a ser relator da reforma tributária e apresentarei meu plano de trabalho, começaremos as audiências públicas, ouvindo os senadores e o Brasil a respeito dessa importante e necessária reforma, que precisa da garantia de que ela será neutra do ponto de vista da alíquota e da carga tributária, para não haver aumento de impostos par ao povo brasileiro”, sinalizou o senador.

 

Disposto a aprimorar o texto aprovado pela Câmara, Eduardo Braga antecipou que trabalhará para que a proposta cumpra seu papel de simplificar o sistema tributário, mas não comprometa a questão federativa. “Para que o Amazonas, a cidade de Manaus, os municípios do interior do estado, possa ter sua autonomia para tomar suas decisões de acordo com a vontade de sua população”, exemplificou.

 

Zona Franca de Manaus ─ Na avaliação do senador, a questão da Zona Franca de Manaus foi bem conduzida durante a tramitação da reforma tributária na Câmara e deverá agora passar por ajustes finos no Senado. “Quero reconhecer que essa foi uma conquista construída a várias mãos, com representantes da bancada amazonense, técnicos da Fazenda e do estado, e que o presidente Lula teve um papel fundamental no apoiamento do texto”, observou.

 

Eduardo Braga tranquilizou o povo amazonense e garantiu que o estado não terá surpresas desagradáveis no Senado. “Vamos garantir o equilíbrio federativo, não apenas para o Amazonas, mas para as regiões do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, de forma que todos sejam tratados de forma equânime”, explicou o relator.

 

─ Para que não tenhamos um Brasil rico e próspero no Sul e Sudeste e nós, do Norte e Nordeste, sejamos tratados como o Brasil pobre e desassistido. Teremos uma reforma tributária para gerar emprego, desenvolvimento e diminuir as desigualdades no nosso Brasil -, prometeu Braga.

 

 

Com informações da assessoria de imprensa

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