Parintins 2023 | Caprichoso aposta na “Ancestralidade”, “Resistência” e “Revolução” para chegar ao bicampeonato  

 Bumbá zul e branco está confiante de que o boi levará o bicampeonato em 2023 ─ Internet 

 

Parintins (AM) ─ O Caprichoso encerra a primeira noite do Festival Folclórico de Parintins, nesta sexta-feira (30/06), apresentando a temática “Ancestralidade ─ A semente das nossas lutas”, na qual o boi azul e branco vai destacar as raízes ancestrais do povo azulado, as heranças passadas por gerações, o saber ancestral das gentes amazônicas.

 

“Ypuré, a saga da ganância” será a lenda indígena da noite, seguido da figura típica regional “Cabocla Ribeirinha” e fecha a noite com o ritual “Yruré ─ A festa do guerreiro”. Além dos atos principais nessa noite terá o módulo alegórico “Tapiraiauara – A guardiã das Águas”.

 

No sábado (1º/07), o touro negro abre a segunda noite do festival apresentado o subtema “Resistência ─ a força da nossa existência”. Na arena do Bumbódromo, o Caprichoso vai destacar a brincadeira popular que resistiu aos tempos e chega aos 110 anos, com a mesma força e vitalidade, acrescida de mais um compromisso: ladear, junto às gentes amazônicas, a luta por meio da cultura popular.

 

“Veleiro Cabano do Uaicurapá” é a lenda indígena da segunda noite. Como figura típica regional o boi traz “Os Quilombolas da Amazônia”, seguido do “Ritual de Iniciação Masculina Munduruku Marupiara” que trará o pajé Erick Beltrão. Para essa noite está reservadoa o “Rito de Resistência Hutukara Yanomami”, uma homenagem ao  líder Yanomami Davi Kopenawa.

 

Para fechar a segunda noite, no domingo (02/06), o boi azul e branco apresenta a “Revolução: a consagração pelo saber popular”, o subtema que tem como objetivo ecoar um “último brado” e reivindicar os saberes e fazeres das pessoas da Amazônia expressos nas inúmeras manifestações da cultura popular.

 

A noite do Caprichoso iniciará com a lenda indígena, “Touro Encantado e a Estrela de Ouro”. Após esse ato está prepara um momento coreográfico “Pavú Maraúna”. A apresentação segue para o ritual “Maï Marakã, a música dos deuses” e o encerramento do 56º Festival Folclorica de Parintins.

 

 

Da Redação com informações do portal acrítica.com

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