Pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Diário de Pesquisa (IDP), divulgada nesta terça-feira (10/05), aponta a derrota do governador Wilson Lima (União Brasil) no primeiro turno das eleições deste outubro e a polarização do pleito entre o ex-governador Amazonino Mendes (Cidadania) e o senador Eduardo Braga (MDB).
Segundo o IDP, se a eleição para governador fosse hoje, Amazonino obteria 40,1% dos votos e em segundo lugar aparece o senador e ex-governador Eduardo Braga com 20,3% dos votos. Na terceira colocação aparece o atual governador com 16,6%. A pesquisa revela que Wilson Lima lidera uma rejeição de mais de 31% dos eleitores amazonenses.
Em seguida, Ricardo Nicolau (Solidariedade) com 5,9%, Carol Brás (PDT) com 5,8% e Marcelo Amil (Psol), 0,9%. Votos brancos ou nulos alcançam 2,7%; não sabem ou não responderam chegam a 1,2%, e quem respondeu “nenhum dos candidatos” somam 6,4%. Os dados foram obtidos com aplicação de pesquisa estimulada.
Wilson Lima não chega ao segundo turno ─ Se forem considerados apenas os votos válidos, Amazonino soma 44,8% dos seguido de o senador Eduardo Braga, com 22,7% dos votos. Wilson Lima aparece com 18,5% dos votos válidos. Ainda no levantamento, Ricardo Nicolau (PSD) aparece com 6,6%, seguido de Carol Brás (6,4%) e Marcelo Amil, com 1% dos votos válidos.
Governador acumula escândalos de corrupção ─ A grande rejeição de Wilson Lima ocorre por conta de vários escândalos de corrupção envolvendo a compra de ventiladores pulmonares em uma adega de vinho para pacientes com Covid-19. O governador acumula várias prisões de ex-secretários de saúde e é réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelos crimes de desvio de dinheiro público.
Mesmo com ações eleitoreiras, como a criação do cartão auxílio, apoio de prefeitos no interior, e o relançamento de programas sociais, como o Prato Cidadão (atual Prato Cheio), criado no governo Eduardo Braga, Wilson Lima não consegue subir nas pesquisas.
A pesquisa mostra a realidade da população nas ruas, na capital e no interior, que não aprovaram o “novo” e agora querem corrigir o erro cometido nas eleições de 2018.
Fonte: D24am.com