
Manaus (AM) ─ O deputado Alberto Neto (PL) determinou, nesta terça-feira (10/09), à assessoria de seu gabinete em Brasília (DF), a retirada do texto do requerimento de informação encaminhado no último dia 4 de setembro ao ministro da Defesa, José Múcio, onde questiona o ingresso voluntário feminino no serviço militar com tom machista.
Em resposta ao portal amazonas365, o parlamentar disse que o texto estava inadequado e incompatível com o pensamento dele, e que o objetivo do requerimento “era fiscalizar como seria” a implantação do Decreto nº 12.154, de 27 agosto de 2024, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Candidato à prefeitura de Manaus pela coligação “Ordem e Progresso”, que tem como vice a reitora Maria do Carmo Seffair (Novo), Alberto Neto encaminhou o pedido de informação ao Ministério da Defesa e fez vários questionamentos sobre a capacidade do trabalho feminino no serviço militar brasileiro.
Na correção, o deputado se limitou as perguntas ao ministro José Mucio em menos de 20 linhas, reduzindo o texto original de uma página. No documento corrigido, ele reconhece que o serviço militar feminino “coloca as Forças Armadas em sintonia com as maiores democracias do mundo”.
─ É bem verdade que as mulheres já se fazem presentes nas Forças Armadas do Brasil desde 1980, ingressando por meio de cursos de formação de oficiais e suboficiais e vem ocupando e funções de grande responsabilidade e importância na Marinha, Exército e Aeronáutica -, reconheceu Alberto Neto, diferente da primeira versão, onde tratou o assinto como machismo.
Veja a nova versão:
Da Redação
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