“A Doente Hereditária” realiza apresentação no Teatro Gebes Medeiros  

  Teatro Gebes Medeiros fica localizado na avenida Eduardo Ribeiro, no Centro Histórico de Manaus ─ FOTO: SEC  

 

Manaus (AM) ─ Depois de um ensaio aberto marcado por trocas significativas com o público na Interarte Produções e Escola de Teatro, o espetáculo “A Doente Hereditária” segue para uma nova apresentação nesta sexta-feira (07/03), no Teatro Gebes Medeiros, localizado na avenida Eduardo Ribeiro nº 937, no Centro Histórico de Manaus.

 

O espetáculo, com entrada gratuita, será uma etapa fundamental antes da circulação em escolas municipais, prevista para a 3ª semana de março.

 

Mariellen Kuma, quem dirige a obra junto com Nicka, destacou como o contato com o público no primeiro ensaio contribuiu para a evolução do espetáculo. “A roda de conversa foi extremamente importante para o nosso processo. Pudemos ouvir cada apontamento construtivo do público, que com toda certeza vai nos atravessar na retomada dos ensaios. Ficamos muito felizes em ver que conseguimos abordar a comicidade, a sátira e a denúncia no discurso da peça e que o público compreendeu a poética de tudo isso”, afirmou.

 

Agora, a equipe se concentra no ensaio do dia 7 de março, que será um momento essencial para ajustar cenas, aprofundar elementos narrativos e preparar o espetáculo para sua circulação nas escolas. “Nos surpreendeu muito a diversidade do público no primeiro ensaio aberto, incluindo pessoas que nunca haviam assistido a um espetáculo antes. Isso reforça a necessidade de levar essa obra para diferentes espaços e continuar acessando públicos diversos”, completou Kuma.

 

Sobre o espetáculo ─ A Doente Hereditária é uma livre adaptação de O Doente Imaginário, clássico de Molière, e apresenta um olhar crítico e contemporâneo sobre temas sociais. Escrita por Dimas Mendonça, dirigida por Mariellen Kuma e Nicka, a peça acompanha Mimi Feitosa, uma mulher cercada por privilégios e delírios, em meio a situações repletas de humor ácido e ironia.

 

A montagem, criada, formada e executada por artistas trans, propõe um diálogo sobre a sociedade por meio da tragicomédia. “Buscamos pensar como Augusto Boal, que afirmava que se você pode mudar uma pessoa que seja, você pode mudar o mundo”, destaca a diretora.

 

O elenco conta com Ana Julia Bertrand, Daniel Esteves, Dante Abner, Duca Vieira, Mariellen Kuma e Nicka, com figurinos assinados por Wendy Lady Oha e preparação corporal de Nicka.

 

O projeto é apoiado pelo Edital Macro nº 002/2024 Concultura, da Prefeitura de Manaus, e segue ampliando seu alcance em mostras, festivais e outros espaços culturais.

 

 

Com informações da assessoria de imprensa

Artigo anteriorAinda Estou Aqui    
Próximo artigoJustiça do Amazonas afasta juiz que soltou colombiano preso com 1,2 tonelada de droga