Manaus (AM) ─ Depois de 16 dias em greve, trabalhadores da rede estadual de educação do Amazonas aprovaram em assembleia geral, nesta sexta-feira (02/06), no Clube Municipal, a proposta de reajuste salarial de 15,19%, parcelado em três vezes, apresentada pelo governador Wilson Lima (UB) na última quarta-feira (31/05).
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), além do aumento no salário, o governo estadual também propôs o cumprimento do abono das faltas e devolução dos valores descontados nos dias de paralisação.
Apesar de aceitarem a nova proposta os professores decidiram manter o estado de greve, e retornar à sala de aula a partir de segunda-feira (05/06). Os profissionais da educação cobram 25% de reajuste, mas o pagamento da data-base deste ano, o que não foi aceito pelo governo.
Ainda na assembleia os profissionais da educação decidiram que levarão à audiência de conciliação convocada para segunda-feira (05/06) pela desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas, Joana Meirelles. A magistrada vai ouvir representantes do governo e do Sinteam sobre a legalidade da greve.
A presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, afirmou que o governador “tentou colar no movimento um selo de política partidária que não existe”. “Estamos aprovando em assembleia geral a contraproposta do governo, já que ele disse que reprovamos”.
Da Redação