Manaus (AM) ─ Professores da rede estadual de ensino decidiram, nesta quinta-feira (11/05), que vão parar as atividades nas salas de aula a partir da próxima quarta-feira (17/05). Os profissionais da educação estão revoltados com a falta de diálogo por parte do governador Wilson Lima (União Brasil), que não concedeu o reajuste previsto na data-base deste ano.
Os mestres prometem fazer a maior greve da história na Educação no Amazonas. A decisão da paralisação geral aconteceu durante reunião da assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteam) realizada na praça da Saudade, no Centro de Manaus. O encontro reuniu mais de 2 mil pessoas, segundo a entidade da categoria.
A principal reivindicação da categoria é a correção de 24% nestes vencimentos, e o cumprimento das datas-bases 2022 e 2023 vencidas em 1° de março de cada ano, que são garantidas por lei. No dia 27 de abril, o Ministério Público do Trabalho organizou uma audiência de mediação entre o Sinteam e o governo no Estado, mas, o representante do governo não compareceu.
Instalação da greve ─ De acordo com a Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989, após a aprovação da greve, o próximo passo é comunicar o empregador, ou seja, e a comunidade escolar sobre a paralisação. A lei também orienta que a instalação da greve deve se dar somente após 72hs de comunicação ao empregador.
Segundo a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, para o cumprimento da lei, o sindicato vai instalar a greve somente no dia 17 de maio, a partir das às 9hs, em frente à Assembleia Legislativa do Estado. Enquanto isso, a entidade visita as escolas para conscientizar mais trabalhadores, pais e estudantes sobre o nosso movimento.
─ Vamos mostrar nossa força e o bailarino vai ter que nos respeitar -, disse a Ana Cristina, referindo-se ao governador Wilson Lima.
Da Redação com informações do Sinteam