Candidato a deputado federal com o número 7044, Hissa Abrahão fala sobre parceria com David Almeida

Hissa Habrahão é o projeto do Avante para a Câmara Federal

 

 

Hissa Abrahão, 42, professor universitário, empresário, ex-vereador de Manaus, ex-vice-prefeito, ex-secretário de Infraestrutura, ex-deputado federal, filiado atualmente no Avante do prefeito David Almeida.

 

Pergunta: Qual o motivo de voltar a disputa de uma eleição?

 

Resposta: Vi a necessidade de representantes no Congresso Nacional que defendam o Amazonas, o nosso modelo econômico, a nossa gente. Precisamos de pessoas que entendam o modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM) e a importância dela para o desenvolvimento da região, para a geração de emprego e renda, para garantir oportunidades para o nosso povo. Como já fui deputado, conheço os ministérios, sei onde buscar recursos para ajudar Manaus e o Amazonas.

 

P: A Zona Franca sofreu nos últimos anos diversos ataques do governo federal, existe outra alternativa econômica para o Amazonas? O que mais podemos colocar em pauta de discussão no Congresso Nacional para desenvolver o Estado?

 

R: O Brasil é o país que mais tem o mineral chamado quartzo, que é uma matéria-prima essencial para produzir o silício, que por sua vez, é o material usado para produzir diversos videogames. Temos a mania de olhar os games na ótica do consumidor, sem saber que existe beneficiamento de produtos naturais na fabricação desses produtos, que gera 5% do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto). No entanto, a cada R$ 1 de quartzo que mandamos para o exterior, para trazer isso de volta para o país, estamos gastando R$ 1 mil”, explicou o candidato. Analisando essa ótica, percebi a necessidade de investir em ciência e tecnologia. “Se temos a matéria-prima e gente capacitada, qual o motivo de não investirmos em ciência e tecnologia? É necessário que o Amazonas, paralelo a Zona Franca de Manaus (ZFM), crie um polo de inovação de tecnologia e de biotecnologia”, complementou Hissa Abrahão.

 

P: Muito se fala em desenvolver o Amazonas, mas, o que se pode observar é a capital Manaus nessa ótica de desenvolvimento e interior do Estado com dificuldades, o que se pode fazer para mudar esse quadro?

 

R: É necessário que se crie políticas públicas voltadas para os municípios interioranos. Enquanto a gente não aprovar um zoneamento ecológico/econômico que demarque o interior do Amazonas e diga como deve ser feito o agronegócio em toda sua totalidade, não teremos desenvolvimento. Vale ressaltar que esse processo não avançou no Amazonas. Precisamos fazer um estudo para termos esse diagnóstico. Devemos fazer o dever de casa e buscar alternativas, desenvolver a bioeconomia, ter uma nova matriz econômica para o Estado, pensando em alternativas para o interior.

 

Quando parlamentar, busquei a liberação de recursos para o Centro de Esporte e Lazer no município de Boa Vista do Ramos, distante 270 quilômetros de Manaus, no valor de R$ 920 mil, por meio do Convênio n. 799010. O órgão concedente foi o Ministério dos Esportes e como convenente o Município de Boa Vista do Ramos no Estado do Amazonas. Foi por meio de requerimento que enviamos a Indicação ao Poder Executivo, aludindo a liberação de recursos orçamentários para Centro de Esporte e Lazer no município de Boa Vista do Ramos.

 

P: Caso seja eleito, quais eixos deve atuar no seu mandato?

 

R: Vamos atuar em diversos eixos, entre eles, na educação, cultura, dando mais oportunidades para jovens e adultos, além da defesa da Zona Franca de Manaus. Quando estive no Congresso Nacional, atuei forte para barrar uma pauta que pretendia criar no Estado do Maranhão a mesma Zona Franca de Manaus. Naquela época, cheguei a protocolar projetos para tornar a ZFM permanente.

 

É bastante claro para mim que temos que reforçar a cultura no estado. Isso faremos com um mapeamento nos municípios amazonenses. A partir daí, teremos uma linha de pesquisa que definirá o formato cultural para determinada localidade”, ressaltou o pré-candidato.

 

P: Na sua opinião, quais foram as experiências e mudanças que ocorreram durante sua vida pública, passando pelos cargos de vereador, deputado federal e vice-prefeito de Manaus?

 

R: Comecei muito novo na política, com isso, tinha aquele ímpeto da juventude muito latente, tanto que hoje posso perceber que havia uma certa rebeldia. Mas, ao passar por diversas situações, gerou em mim um processo de maturidade muito forte. Hoje, sou mais tolerante”, ressaltou o candidato. Me tornei mais forte. Recebo críticas e não me abalo. Esse processo me fez ter mais empatia pelo próximo, entender a necessidade das pessoas e querer ajudar ainda mais quem precisa de ajuda.

 

P: Qual a importância da parceria com o prefeito de Manaus David Almeida?

 

R: Lembro do dia em que o prefeito me ligou e me convidou para ingressar no Avante, de fazer parte de um quadro na disputa pela Câmara Federal. O prefeito disse que precisa de gente que entendesse do processo no Congresso Nacional, que tivesse abertura nos ministérios e eu seria o nome ideal, até pelo fato de já ter exercido o cargo de deputado. Foi quando resolvi aceitar o convite do prefeito, por entender que o Amazonas precisa de alguém que defenda o modelo econômico do Estado, que lute pelos empregos da Zona Franca de Manaus e que busque alternativas para o desenvolvimento não apenas da capital, mas, também, dos municípios do interior. Na Câmara, serei uma sucursal da prefeitura, buscando recursos e levando discussões em benefício da população.

 

Com informações da assessoria de imprensa 

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