Manaus (AM) ─ “Vamos ganhar essa eleição em nome de Deus e em nome de uma mudança, porque o Amazonas não pode mais ficar do jeito que está”, afirmou o candidato da coligação “Em defesa da vida”, senador Eduardo Braga (MDB) nesta quarta-feira (21/09) em reunião com moradores do bairro Alvorada, zona Centro-Oeste de Manaus, no mesmo dia que o instituto Perspectiva divulgou pesquisa mostrando empate técnico entre o 15 e Amazonino Mendes.
O encontrou foi organizado pela candidata a deputada estadual pelo MDB, Jaiane Silva (15.005), moradora da rua 3 naquela comunidade. Eduardo lembrou que, quando governador (2003 a 2010), construiu o Serviço de Pronto Atendimento do Alvorada (SPA) e o Prosamim da Sapolândia, onde mais de cinco mil famílias viviam em condições subumanas, em casas de madeiras construídas sobre o igarapé que divide o bairro do conjunto Dom Pedro.
“A Sapolândia faz parte do passado do Alvorada. Ali, era um lugar onde as pessoas não conseguiam entrar. Quando tinha uma ponte você se equilibrava. Quando a ponte estava podre, você caia. Quando era idoso, caia e quebrava uma perna. E se fosse criança, corria o risco de ser levada pela enxurrada. Isso é coisa do passado. Graças ao Prosamim, hoje, a Sapolândia ficou para traz, esquecida e as pessoas que moravam ali, naquela lama, naquele sofrimento, hoje, tem uma morada digna, onde as famílias graças a Deus mudaram suas vidas para melhor”, lembrou Eduardo.
Braga lembrou, também, que o Prosamim da Sapolândia não foi a única obra deixada por ele naquela comunidade. “Sabem a última vez que o SPA do Alvorada foi reformado? Tem 15 anos, eu era governador do Amazonas. Desde lá nunca mais reformaram ou passaram uma mão de tinta sequer no Serviço de Pronto Atendimento do Alvorada 1”, afirmou o senador. “É por isso que tenho a convicção de que vamos para o segundo turno, e, no segundo turno, o povo vai mostrar que quer mudança para melhor”, disse.
O candidato do MDB afirmou que vai zerar a filha do Sistema de Regulação da Saúde (Sisreg) em 120 dias e anunciou a construção de três hospitais, prontos-socorros e duas maternidades em Manaus para garantir atendimento digno de saúde à população amazonense. “Há 12 anos não construíram uma maternidade em Manaus, as últimas, a Dona Lindú e a Ana Braga, fui eu que construí. Mais de uma década depois, Manaus registrou aumento de 500 mil habitantes e nenhuma maternidade, hospital ou pronto-socorro foram construídos”, disse.
Eduardo observou que não é difícil entender porque as mulheres grávidas, quando vão ter bebés, muitas vezes não encontram um leito para ter seu filho. “Porque não se construiu maternidades. E o Sisreg, a fila da morte, não anda. Consultas, exames e cirurgias especializadas não existem na cidade de Manaus. Passaram-se quatro anos desse governado. Por que ele o governador não fez?. Porque não quis. Dinheiro tinha e muito”, destacou.
Braga relembrou a crise sanitária que afetou duramente o Amazonas. Mais de três mil pessoas morreram nos hospitais da capital e do interior por falta de oxigênio hospitalar. “Houve pandemia? Sim, houve pandemia no mundo inteiro. Morreu gente no mundo inteiro. Mas só em um lugar faltou oxigênio no mundo, e foi aqui no Amazonas. Três mil pessoas morreram afogadas a seco, nós vamos esquecer isso? Vamos esquecer que não construíram uma maternidade, um hospital, não construíram pronto-socorro, deixaram nossos filhos, os nosso pais, nossos irmãos, nossos avós morrerem a seco. Vamos esquecer isso? Eu não acredito. A gente precisa mudar, e mudar para valer no Amazonas”, destacou.
Com informações da assessoria de imprensa